Este domingo, a Turquia abateu pela primeira vez um avião de combate da Síria, que bombardeava forças rebeldes junto a um posto estratégico da fronteira entre os dois países.
A raia entre o Sul da Turquia e o noroeste da Síria é, há três dias, palco de combates entre o exército fiel a Bashar al-Assad e os rebeldes, pelo controlo do posto fronteiriço de Kassab.
O caça-bombardeiro sírio foi abatido pela defesa antiaérea turca, “uma agressão flagrante”, denuncia o regime de Damasco, que considera o incidente como mais uma prova da “implicação de Erdogan no apoio aos grupos terroristas (os rebeldes – n.r.) no interior do território sírio”.
Num comício nos arredores de Istambul, a uma semana das eleições locais, o primeiro -ministro turco, Recep Tayyip Erdogan avisou que se a Síria continuar com as “violações” do espaço aéreo, a “resposta, a bofetada que vão levar na cara vai ser muito forte”.
O chefe do executivo elogiou ainda o trabalho dos militares que abateram o caça sírio. O piloto do avião conseguiu ejetar-se.
Envolvido num escândalo de corrupção, com escutas que afirma serem falsas, Erdogan e o partido AKP têm no próximo domingo um importante teste à sua popularidade com o escrutínio para o poder local.
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