quinta-feira, 29 de março de 2012

Mais quatro companhias aéreas vão operar no mercado nacional

Chefe-adjunto da Direcção de Segurança Operacional do INAVIC, engenheiro Mateus Francisco.
Chefe-adjunto da Direcção de Segurança Operacional do INAVIC, engenheiro Mateus Francisco.

Luanda – Mais quatro companhias aéreas privadas poderão começar a operar, brevemente, no mercado nacional de aviação, depois de completarem já os seus pré-processos de candidatura para operador junto do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), anunciou hoje (segunda-feira), em Luanda, um responsável da Instituição.

De acordo com o chefe-adjunto da Direcção de Segurança Operacional do INAVIC, engenheiro Mateus Francisco, em entrevista à Angop, trata-se da transportadora aérea privada angolana Air Two, Trans-World, Omni Aviation e a SJL, empresas que aguardam a conclusão dos seus processos a fim de serem certificados de forma oficial.

Dentre estas companhias, disse, a transportadora privada SJL, já tinha a autorização para efectuar voos de carácter meramente particular ou pessoal e remeteu os seus processos para candidatar-se a ser certificado e passar a fazer operações de voos comerciais.

Antes a SJL apenas possuía "um licenciamento e não um certificado de operador privado de voo", condição em que se encontram qualquer elemento particular ou empresa que possua avião próprio e o proprietário possa pilotá-lo pessoalmente ou contratar um piloto, desde que cumpra com as normas de aero-navegabilidade definidas no país e internacionalmente, esclareceu.

Entretanto, frisou, o licenciado não pode exercer actividade de aviação civil de carácter remuneratório, pois tem que sair deste quadro e candidatar-se para ser certificado com as áreas de actuação devidamente definidas, de acordo com as normas da aviação, reafirmou o chefe adjunto da Direcção de Segurança Operacional do INAVIC.

Segundo o entrevistado, à luz da lei angolana, qualquer empresa candidata a ser operadora aérea, primeiro tem que contactar as autoridade de aviação civil para ser orientada em certos aspectos, incluindo até a própria compra das aeronaves, para ser recomendado de acordo com a actividade que vai exercer.

No entanto, das quatro empresas, a Air Two, com sede em Luanda, manteve já contactos com as autoridades do INAVIC e o seu processo encontra-se um pouco mais avançado, estando na segunda fase do processo de certificação (que é feito em cinco etapas), pois possui já duas aeronaves do tipo fokker-400 que pensa utilizar nas suas operações, revelou a fonte.

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