quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

INAVIC destaca-se nas obras aeroportuárias e credenciamento de operadoras

Luanda - O acompanhamento da execução das obras de construção, reabilitação, recuperação e modernização das diferentes infra-estruturas aeroportuárias em várias localidades do território nacional, foi uma das actividades que mais destaque teve por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), durante o ano findo.

Prova deste empenho, está no sucesso que tem vindo a obter o programa de recuperação de aeroportos e aeródromos levado a cabo pela Empresa Nacional de Navegação Aérea e Exploração de Aeroportos (ENANA), que sem a supervisão do INAVIC seria praticamente impossível.

O envolvimento nas obras de modernização dos aeroportos de Luanda, Cabinda, Benguela, Catumbela, Ondjiva, de recuperação dos de Mbanza Congo, Malanje, Menongue, Luena, e de melhorias nos de Namibe, Karianda e de diversos aeródromos, justificam o seu empenho em fazer cumprir as normas da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) e da Associação Internacional dos Transportadores Aéreos (IATA), com o objectivo de se garantir operações de voos seguras em Angola.

Como bem afirmou recentemente o Chefe de Estado angolano, na sua intervenção na Assembleia Nacional, "o sub-programa dos transportes é o que mais cresceu, e a prova-lo, estão aí os aeroportos para quem quiser ver (…)".

Esta é uma afirmação justificativa de que, de facto, o Instituto Nacional de Aviação Civil, tem vindo a cumprir a sua missão ao lado de outras instituições ligadas ao sector da aviação e aeronáutica.

Além das actividades desenvolvidas no âmbito da observação da recuperação dos aeroportos e aeródromos, a certificação de companhias aéreas nacionais, pelo INAVIC, instituição do Ministério dos Transportes concebida para administrar toda a actividade da aviação civil em Angola, foi outra das principais acções desenvolvidas no ano findo.

Depois de seis companhias verem retiradas as suas certificações e declaradas proibidas de voar, pelo facto da não conclusão dos respectivos processos de certificação técnica nos prazos estabelecidos, as mesmas redobraram esforços para sua conclusão e ver as operações de transporte aéreo retomadas.

Na referida condição encontravam-se as companhias aéreas Angola Air Services, Gira Globo, Mavewa, Air Nave, Guicango e Diexim, que a 21 de Abril último viram as suas operações aéreas suspensas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil, devido ao incumprimento do processo de certificação técnica no período previsto.

Entretanto, deste leque de companhias, a transportadora aéreo Guicango foi a primeira que conseguiu a sua certificação. Depois da Guicango, seguiu-se o processo de certificação da Diexim Expresso.


Além destas empresas que saíram das lista das empresas impedidas de voar em território nacional, outras cinco continuam a trabalhar para completar os seus documentos a fim de obterem a licença de voo.

Por sua vez, três outras desistiram do seu processo de pedido de certificação, o que demonstra a tomada de consciência dos empresários que se candidatam a obtenção de licenças de operador aéreo, uma área de exploração comercial que exige muitos cuidados técnicos e operacionais.

A companhia aérea privada angolana Air Gemini solicitou ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), a suspensão da sua licença de operação aérea.

Impedidas de voar encontram-se a Alada, a Sociedade de Aviação Ligeira (SAL), PHA (companhia de helicópteros sedeada em Cabinda), Angola Air Services, Gira Globo, Mavewa, Air Nave e a transportadora Serviço Executivo Aéreo de Angola (SEAA), com sede na cidade do Lubango (Huíla).


Outro momento de grande revelo para a actividade do INAVIC ao longo de 2011, foi a assinatura, a 21 de Agosto, de um Memorando de Entendimento quadrilateral na área da meteorologia aeronáutica que envolveu, além do Instituto Nacional de Aviação Civil, o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), a ENANA-EP, e a Força Aérea Nacional.

O acordo visa obter a participação das quatro instituições, sob coordenação do INAVIC, na implementação do projecto ligado a meteorologia aeronáutica que é da responsabilidade do INAMET, que espera com o referido acordo reforçar o asseguramento de observações meteorológicas para fins de servir aeródromos, tempo na aterragem, descolagem, tempo em rota, dados para as tripulações, cartas de vento, informações sobre a vigilância meteorológica nas diferentes Regiões de Informação de Voo (FIR), entre outras.

Neste âmbito, o INAVIC espera, que com a execução do referido projecto, as operações de voos em Angola nos próximos anos se tornem cada vez mais seguras e servidas de informação meteorológica 24 sobre 24 horas, o que se torna o desafio destas quatro instituições para este ano, e, consequentemente, do próprio INAVIC.

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