sábado, 26 de novembro de 2011

São Tomé e Príncipe remodela aeroporto internacional da capital

São Tomé - O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, lançou esta sexta feira a primeira pedra para a remodelação e ampliação do aeroporto internacional da capital do arquipélago, São Tomé, cujas obras estão orçadas em sete milhões de dólares americanos, segundo a agência Panapress.

As obras, que serão financiadas pela petrolífera angolana Sonangol, consistirão na ampliação e remodelação da aerogare e na aquisição de meios de navegação e equipamentos de segurança e de controlo de passageiros e bagagens.

Com uma duração de setes meses, as obras vão alargar o aeroporto dos seus atuais 500 metros quadrados para 1.500 metros quadrados, num projeto a ser executado, até maio de 2012, pelas sucursais angolana e são-tomense da construtora portuguesa Mota Engil.

Este investimento permitirá ao país sair da lista negra da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), segundo o ministro são-tomense das Obras Públicas e Recursos Naturais, Carlos Vila Nova.

Após a conclusão das obras, a Sonangol Holding irá explorar a infraestrutura durante 30 anos, segundo o acordo económico assinado em 2008 entre o Governo são-tomense e a petrolífera angolana.

O presidente do Conselho de Administração da Sonangol Holding, Baptista Sumbe, disse que essas obras demonstram "a união existente entre os dois países", explicando que outros projetos acordados entre as duas partes serão realizados brevemente.

Agradeceu ao Estado são-tomense por ter permitido a empresa que dirige participar no desenvolvimento do país.

Por seu turno, o primeiro-ministro Patrice Trovoada disse estar convencido de que, no final das obras, o país terá um aeroporto internacional "que corresponde às exigências do mundo moderno em matéria de tráfego aéreo e segurança".

O chefe do Executivo são-tomense acrescentou que o desenvolvimento deste projeto "irá impulsionar a economia nacional" por ser uma forma de "convencer outras empresas privadas estrangeiras a investir em São Tomé e Príncipe".

"Para além da solidariedade e da necessidade que temos de integrar as nossas economias, temos que apostar em projetos rentáveis", disse o governante, prometendo tudo fazer para que a concessionária Sonangol Holding "ganhe dinheiro".

 

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