sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dois satélites Galileo colocados em órbita durante o voo inaugural do foguetão Soyuz



Penso que podemos falar da abertura de um novo capítulo da nossa história,  o de uma Europa que tem êxito (...) e que sabe cooperar, declarou o presidente  da empresa Arianespace, Jean-Yves Le Gall, alguns minutos depois dos satélites  se encontrarem em órbita.  

O foguetão russo descolou às 7h30 locais (11h30 em Lisboa) do centro  espacial na Guiana Francesa.  

Dez minutos mais tarde, após a separação dos três primeiros andares,  o andar superior Fregat com os dois satélites, de 700 quilogramas cada  um, acendeu pela primeira vez os motores.  

Às 11:20 (15:20 em Lisboa), após uma segunda ignição de apenas cinco  minutos, o Fregat colocou os dois primeiros satélites do Galileo na  sua órbita circular, a mais de 23.000 quilómetros de altitude sobre o Oceano  Índico, assinalando o fim da primeira missão da Soyuz a partir do centro  espacial da Guiana Francesa.  

Dois outros satélites Galileo devem ser lançados em 2012 e seguem-se  outros 10 em 2014. 

O programa Galileo, uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia (CE)  e da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), é um projecto de construção  de um sistema civil de navegação por satélite, com cobertura mundial, baseado  em 30 satélites.


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