A Ryanair pretende substituir as últimas dez fileiras de assentos por 15 fileiras de assentos verticais, o que poderá aumentar a capacidade em até 50 lugares por avião.
Os novos assentos devem contar apenas com um pequeno suporte e cintos de segurança similares aos utilizados em brinquedos de parques de diversão.
O projeto que já havia sido proposto pela empresa no passado voltou a gerar polêmica, tendo novamente sido criticado pelas principais autoridades aeronáuticas da Europa.
A EASA (European Aviation Safety Agency) afirmou através de seu porta-voz que "esta ideia é inédita e improvável de ser aprovada em um futuro próximo". Especialmente porque uma série de testes de segurança deveriam ser conduzidos, o que basicamente obrigaria os órgãos aeronáuticos de todo mundo a reescrever as normas de segurança.
De acordo com Michael O'Leary, o presidente-executivo da Ryanair, testes para avaliar a segurança dos assentos verticais serão realizados no ano que vem. O plano é certificar os novos assentos daqui 18 meses.
A empresa está confiante que os assentos vão passar nos testes de segurança e que suas idéias inovadoras serão sempre bem aceitas. Inicialmente os assentos verticais seriam utilizados apenas em voos com menos de uma hora de duração, sendo que numa segunda fase seriam oferecidos em todos os voos da Ryanair.
Já o mercado acusa a Ryanair de lançar idéias polêmicas visando apenas publicidade, já que a maioria das propostas não conta com qualquer embasamento técnico ou de mercado. Já a empresa afirmou que "As pessoas sempre são lentas para aceitar as mudanças que a indústria de aviação enfrenta", sendo que as mesmas críticas foram feitas quando foram retirados os balcões de check-in, há dois anos, e que hoje é considerado, pela Ryanair, um sucesso.
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