Director geral da Companhia Aérea ServisAir, Joaquim Vieira à chegada no Aeroporto Internacional da Mukenka sauda bispo emérito
Fotografia: Dombele Bernardo/JA
A companhia aérea "ServisAir" tem um avião baseado na província do Lubango para estabelecer ligações aéreas diárias entre aquela província e Luanda, partindo às 6h00 da manhã com regresso previsto para as 16h00, de segunda à sexta-feira.
Aos sábados, o avião da ServisAir, o MD-82, parte do Lubango às 7h00 e regressa de Luanda às 9h00, ao passo que aos domingos a partida acontece às 14h00 e o regresso às 16h00.O preço do bilhete está fixado em 120 dólares para a classe económica, ao passo que o bilhete para a classe executiva custa 180 dólares, na rota Lubango-Luanda.
Segundo o director geral da companhia aérea, Joaquim Vieira, a entrada em funcionamento dos voos domésticos vai imprimir uma nova dinâmica à província, com incremento das viagens de negócios e de lazer. Nesta primeira fase, a companhia opera no mercado de voos domésticos e de voos charter, procurando, desta forma, fortalecer o sector da aviação comercial, cuja importância é cada vez maior no dia-a-dia das empresas e particulares.
Para destacar a importância da aviação, Joaquim Vieira lembrou os constrangimentos que o vulcão da Islândia tem estado a provocar nas economias dos países europeus. "Hoje podemos afirmar que sem aviões, o mundo parava.
Um país na dimensão do nosso justifica uma forte aposta no transporte aéreo como meio de excelência para aproximar pessoas e dinamizar a economia", referiu. "A companhia está no mercado com uma postura competitiva mas com espírito de colaboração permanente com outras operadoras", afirmou o director geral, acrescentando que a companhia pretende ser mais do que concorrente, uma parceira, já que o objectivo é contribuir para a dinamização do mercado da aviação doméstica e da economia em si. Com uma frota composta por seis aviões, sendo quatro MD-82-80 e dois Boeing 727-100, a companhia vai servir as principais províncias de Angola, assegurou Joaquim Vieira. "Pouco a pouco entram em funcionamento novas rotas e outras serão reforçadas", prometeu. Paralelamente a isso, a ServisAir não descura a possibilidade de abraçar oportunidades que venham a surgir na organização de voos charter para o campeonato do mundo de futebol, na África do Sul.
A companhia promete não parar de investir no sector, embora não tenha dado a conhecer os investimentos aplicados nesta primeira fase, em que conta com uma frota de seis aparelhos e um total de 150 trabalhadores, "um pessoal que vai crescendo na medida do crescimento da própria companhia", disse. As aeronaves foram adquiridas na Itália.
Além da rota já aberta Lubango-Luanda, a ServisAir tem como próximas rotas a inaugurar Luanda-Ondjiva, Luanda-Cabinda, Luanda-Luena, Luanda-Saurimo e Lu anda Menongue, numa altura em que prevê abrir as rotas Lubango-Ondjiva, Luanda-Huambo-Ondji va, Cabinda-Ondjiva e Lu an da-Soyo-Cabinda. Relativamente à con figuração das aeronaves, a frota MD-82 tem uma capacidade para 141 lugares, dos quais 22 executivos e 119 económicos, enquanto a versão de 164 lugares é completamente económica.
Mariana Dias, directora provincial dos Transportes no Lubango, presente no acto de inauguração da rota Lubango-Luanda, pela ServisAir, disse esperar que os preços sejam competitivos para que mais passageiros acorram à companhia e aumentem as viagens de negócios e contacto entre as pessoas quer de um lado como de outro. "Precisamos dinamizar actividade económica no Lubango e a abertura de voos diários vai nos levar a isso", disse.
A responsável assegura que o novo aeroporto do Lubango, o Internacional da Mukanka está preparado para que novas companhias operem na província. "Está muito bem equipado e novo.
Precisamos explorar ainda mais o aeroporto", sublinha. Relativamente a voos internacionais, Mariana Dias referiu que tudo isto depende do Governo central, numa altura em que são efectuados três voos semanais para Windock. Fernando freire, piloto chefe da companhia, garantiu que os aviões adquiridos na Itália, são tecnicamente muito bons, prometendo uma permanente manutenção e assistência técnica. O bispo emérito do Lubango, Zacarias Kamwenho aspergiu de água benta, o MD-82, logo à chegada. Entidades do Governo provincial, empresários e autoridades tradicionais marcaram presença no acto.
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