domingo, 27 de setembro de 2015

SAPOE Society of Aircraft Performance ans Operation Engineers

Hello Fellow SAPOE Members,

Our annual conference in Madrid is fast approaching and we wanted to give you a preview of the presentations, panel discussions and social events that will take place this year at the IATA Headquarters building on the 15th and 16th of October.

Presentations


Confirmed Presentations (Updated on 07SEP15):
  • Introducing the Very Wet Runway, Insight on FAA SAFO 15009 Turbojet Braking Performance on Wet Runway - Mike Byham, SAPOE President
  • Consideration of Larger Overhead Bins on Operational Weight and Balance Programs – Kristine Henning, Delta Air Lines
  • Creating Surrogate Models for Use with AEO and Advanced OEI Flight Path Modeling – Lance Bays, DragonFly Aeronautics, LLC
  • Wind Gradient Accountability in Aircraft Performance – Oliver Salzmann, Skyconseil
  • FAA InFO on All Engines Operating SID and Missed Approach Gradient Compliance – SAPOE/TAPP Representative
  • Open Source and OGC Solutions for Aeronautical Data Management and Flight Operations Engineering, Paul Hannah and Ilya Rosenfeld, DragonFly Aeronautics
  • On Board EFB Servers – DynamicSource AB and SAS
  • Assumed Temperature Takeoff Thrust Reduction with 1st Principles SCAP – Jack Wilschke, OpsPerf
  • Block Time Reliability and Operational Efficiency at Hawaiian Airlines – Dan Lyons, Hawaiian Airlines
Panel Discussions:
  • Terminal Procedure Compliance With/Without All Engines Operating
  • Fuel Efficiency and Fuel Monitoring
We are also working to incorporate two additional presentations on Aircraft Energy Architecture Studies for replacing hydraulic and pneumatic systems with electrical equivalents and an update on the FAA TALPA ARC's progress towards a new Advisory Circular.
 

Meals and Social Events


Beyond the presentations and panel discussions, this year's annual conference will feature the fun, food and community that our members have come to expect.  Thanks to support from our generous sponsors, and the continued support from annual dues, SAPOE members will have free access to:

Meals and refreshments:
  • Morning and Afternoon Coffee Breaks
  • Lunch
  • Dinner
Social Events:
  • A Guided Tour of the Real Madrid Stadium
  • First Annual Trivia Contest

Attendance and Hotels


While there is still space available to participate at the conference, meals and social events, the hotels in Madrid are rapidly selling out due to other conferences taking place in the city.  If you haven't done so already, we would encourage our members interested in participating to complete the survey by clicking here: 2015 SAPOE Conference Attendance Survey and please book your hotels as soon as possible. 

If you need any assistance in locating a hotel near to the conference facility, please contact us at officers@sapoe.org to find out where our members have already been successful in finding accommodation.
 

We look forward to seeing everyone in Madrid!


Best regards,
SAPOE Officers
Mike Byham       David Green       Ravin Agarwal    Jack Wilschke

Emirates assume comando da TAAG

09/2015Dinheiro Vivo

Os gestores nomeados pela companhia aérea Emirates assumiram o comando da companhia aérea angolana TAAG, tal como ficou estipulado no acordo celebrado no final de setembro do ano passado.

Os quatro administradores executivos indicados pela companhia aérea Emirates, a principal companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, para integrar o novo Conselho de Administração da transportadora aérea angolana TAAG já estão em Luanda e deverão tomar posse em breve, ao abrigo do acordo assinado no Dubai, em 2014, entre o governo angolano e a Emirates.

Os acordos celebrados há um ano, que passam agora à fase de concretização, implicam a integração de quatro administradores da Emirates, sendo que o quinto administrador do conselho, com funções executivas, é angolano. Outros quatro angolanos farão parte do conselho, mas sem funções executivas.

Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o presidente do conselho de administração da TAAG, Joaquim Cunha, confirmou a presença dos novos administradores, e negou a possibilidade de despedimentos com a entrada em funções da nova direcção da companhia de bandeira angolana.

"O despedimento de trabalhadores tem sido uma questão muito pertinente. A TAAG tem de facto um número elevado de trabalhadores, mas não temos uma estratégia de demissão de funcionários", afirmou em declarações à RNA.

sábado, 26 de setembro de 2015

ICAO Lança Novo Website De Seguimento De Aviões

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A Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) anunciou o lançamento da sua nova área centralizada de informação online para o desenvolvimento do seguimento de aviões. Esta nova área, disponível no website público da ICAO, fornece uma linha do tempo detalhada e todos os relatórios e documentação de apoio para a realização dos primeiros requisitos mundiais para o seguimento de aviões. Os Estados-membros da ICAO recomendaram a adopção de um novo standard de 15 minutos para o seguimento de aviões durante as discussões entre os 850 participantes na conferência de segurança desta agência das Nações Unidas, em Fevereiro último. O standard recomendado deverá ser adoptado no final de 2015.

Boeing Recebe Presidente Chinês, Xi Jinping, Anuncia Vendas De Aviões E Mais Colaboração Com A Indústria De Aviação Civil Chinesa

Chinese President Xi Jinping, far right, addresses the crowd at Boeing on Wednesday, September 23, 2015 in Everett, Wash. At far left are, Boeing Commercial Airplanes president and CEO , Ray Conner, and Boeing president and CEO, Dennis Muilenberg (CQ).     STATE VISIT BY CHINESE PRESIDENT XI JINPING - BOEING EVERETT PLANT - 150253 - 092315  (John Lok / The Seattle Times)

A Boeing recebeu o Presidente chinês, Xi Jinping, na sua fábrica de aviões comerciais widebody e anunciou diversos acordos que alargarão e aprofundarão a cooperação mútua entre o construtor americano e a China. Os acordos incluem ordens de compra e compromissos para 300 Boeing de corredor único e widebodies, no valor de 38.000 milhões de dólares (33.868 milhões de euros) a preços de tabela. Juntos, a Boeing e a China comprometeram-se a desenvolver a indústria da aviação comercial chinesa e a alcançar os objectivos estratégicos da Boeing no maior mercado mundial de aviões. A Boeing, a Comac e o Governo chinês estão a trabalhar para chegar a um acordo final para a construção de um centro de entregas de 737 na China e deverão anunciar mais tarde a localização e o calendário da primeira entrega.

O Presidente Xi, acompanhado pelos executivos da Boeing viu as linhas de montagem do 787 Dreamliner, do 777 e do 747-8, assim como os componentes feitos pelos fornecedores de aviação chineses. O Presidente chinês também falou com empregados da Boeing e com o piloto-chefe do 787 sobre o seu trabalho nos aviões construídos para as companhias aéreas chinesas. O presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, manifestou o seu apreço pela confiança continuada da China. "A visita do Presidente Xi representa um novo capítulo do valioso relacionamento entre a Boeing e a China", disse Muilenburg. "A Boeing está comprometida a estreitar ainda mais a sua parceria com a China no sentido de benefícios mútuos para a Boeing e para os nossos parceiros chineses".

Peter Hill será o novo presidente da TAAG – Linhas Aéreas de Angola‏

Peter Hill será o novo presidente da TAAG – Linhas Aéreas de Angola

09/2015
Peter Hill, um veterano da aviação comercial, com grande experiência em companhias de primeiro plano mundial, nomeadamente na área geográfica do Médio Oriente e da Ásia, deve ser nomeado nos próximos dias para as funções de Presidente do Conselho de Administração da TAAG – Linhas Aéreas de Angola. Para as funções de vice-presidente executivo transitará o actual presidente, Joaquim Teixeira da Cunha.
A nomeação de Peter Hill surge na sequência da entrada em funcionamento do protocolo assinado em Setembro do ano passado, no Dubai, entre o Governo da República de Angola, único accionista da TAAG, e a Emirates Airline, um dos gigantes da aviação mundial, para uma parceria estratégica que pretende recuperar e reestruturar a companhia aérea nacional deste país africano. O acordo teve algumas dificuldades em implementar-se por circunstâncias não divulgadas oficialmente, mas que fontes relacionadas com o sector da aviação comercial em Angola atribuem à excessiva influência política que o accionista Estado Angolano pretendia continuar a ter na empresa, o que não era encarado da mesma forma pelos árabes.
Consta que essas dificuldades estarão definitivamente ultrapassadas e o caminho está aberto para ser iniciado o trabalho que deverá mudar radicalmente a TAAG, não só na sua forma de estar no mercado e de operação, como também no seu regime de 'governance'.
A chegada dos novos administradores a Luanda verificou-se no passado domingo, dia 13 de Agosto, conforme confirmou à Rádio Nacional de Angola (RNA), o actual presidente do Conselho de Administração da TAAG, Joaquim Teixeira da Cunha, que referiu que os novos administradores executivos devem tomar posse em breve, ao abrigo do acordo assinado no Dubai em 2014 entre o Governo e a Emirates. "Os acordos que o Governo assinou em 2014 começam agora a ser executados com a integração dos quatro administradores da Emirates", disse, acrescentando que a direcção, além dos quatro executivos da Emirates, integra um administrador angolano com poder executivo e quatro não executivos.
Uma notícia publicada pelo 'Jornal de Angola', que cita estas declarações, observa que Joaquim Cunha esclareceu que o novo Conselho de Administração da TAAG vai trabalhar de acordo com a legislação angolana e, por isso, os interesses do país ficam salvaguardados. "Eles vão trabalhar com os angolanos de acordo com a legislação angolana", sublinhou o responsável da companhia aérea de bandeira angolana.
Na mesma notícia do 'Jornal de Angola' Joaquim Cunha é citado como tendo afastado a possibilidade de despedimentos com a entrada em funções da nova direcção da companhia de bandeira nacional. "O despedimento dos trabalhadores tem sido uma questão muito pertinente. A TAAG tem de facto um número elevado de trabalhadores, mas não temos uma estratégia de demissão de funcionários", afirmou. 
Peter Hill já foi presidente da SriLankan e da Oman Air
Peter Hill, o mais credenciado dos quatro técnicos que chegaram no domingo passado a Luanda, para ocupar os quatro lugares no Conselho de Administração da TAAG, é reconhecido a nível mundial como um reputado especialista na indústria da aviação.
No seu currículo constam diversas posições de chefia, umas das quais na SriLankan Airlines, quando esta foi gerida pela Emirates, lugar a que ascendeu depois de um ano como consultor na companhia asiática. Uma passagem que foi, contudo, acidentada, e que levou à sua demissão, depois de um episódio bastante polémico ao tempo e que foi muito relatado nos média. Foi no ano de 2007, quando Peter Hill, então CEO da SriLankan, recusou lugar ao Presidente Mahinda Rajapaksa e sua comitiva num voo que se encontrava completamente vendido e, por isso, sem lugares vagos. Tratava-se de uma deslocação de carácter privado, mas a verdade é que a afronta valeu a Peter Hill o cancelamento do seu visto de permanência no Sri Lanka e teve de deixar o país no final desse ano.
No ano seguinte Peter Hill, que começara a trabalhar com o Grupo Emirates em 1978, partiu para novo desafio e foi nomeado presidente do Conselho de Administração da Oman Air, no Sultanato de Omã, de onde saiu em Dezembro de 2011.
Tem feito diversos trabalhos de consultadoria para grandes grupos mundiais de aviação e nomeadamente para companhias aéreas árabes, onde continua a ser muito considerado. 
Administradores não-executivos angolanos 
Segundo conseguiu saber o portal 'NewsAvia' os quatro elementos angolanos que estão indicados para ocuparem posições no novo Conselho de Administração da TAAG como administradores não executivos são: Mário Henrique Von Haff, consultor de empresas, que entre 1991 e 1994 foi director-geral adjunto da TAAG e com experiência na indústria da aviação; Luís dos Santos, actual administrador-executivo da TAAG; Adelaide Godinho, advogada e directora do Gabinete Jurídico da TAAG; e Arlindo Silva, cuja actividade actual não conseguimos apurar.
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http://newsavia.com/peter-hill-sera-o-novo-presidente-da-taag-linhas-aereas-de-angola/

domingo, 6 de setembro de 2015

Comida de avião. O meu tabuleiro é melhor que o teu

Podem ser menos os que estão de férias mas ao mesmo tempo podem ser mais os que agora viajam em trabalho.Seja como for, aviões no ar não faltam. Por isso fomos ver de onde vem uma das partes mais problemáticas de andar de avião: as refeições (quando as há, claro).

O chefe Carlos Robalo, hoje no Hotel Santiago de Alfama, antigamente responsável numa empresa de catering para a aviação, garante que "nunca esteve num local onde existissem tantas regras e um controlo tão rigoroso de higiene e qualidade". Fala nas gramagens exactas, em calibragens e outros requisitos sem os quais a comida não fica pronta para seguir viagem. Carlos Robalo recorda que os menus são decididos pelas companhias, que têm habitualmente um chefe responsável. No caso da TAPo consultor é o chefe Vítor Sobral. A empresa é a Cateringpor.

Para uma primeira ideia de escala: a empresa que trabalha para a TAP faz entre 40 e 50 mil refeições por dia nos 365 dias por ano, 24 horas por dia. E isso – confecção e produção – representa apenas 30%. O resto é a logística com todo o material que está nos aviões, das almofadas e das mantas às vendas a bordo ou às caixas de primeiros socorros. 

Desta vez ficámo-nos pelos alimentos. A Cateringpor funciona junto do aeroporto de Lisboa num edifício com vários andares, que se assemelha, de certa forma, às caves dos grandes hotéis. Só que com mais e maiores cozinhas, arcas frigoríficas, armazéns, copas, zonas de esterilização, linhas de montagem, salas climatizadas e outros espaços que num só dia seria difícil percorrer. 

As matérias-primas chegam em camiões que descarregam directamente no edifício. Conforme os produtos, seguem para as câmaras frigoríficas, os armazéns, as arcas congeladoras ou espaços diferenciados. Por exemplo, os vegetais são retirados dos sacos onde vêm e ensacados em plásticos da empresa, previamente preparados. 

Os que são cozinhados seguem para as cozinhas, os quentes e os frios acabam por ir parar aos tabuleiros, que ficam empilhados em tróleis antes de serem selados, tal como os camiões que os transportam até aos aviões. 
António Viegas, da área comercial, lembra que há cuidados a ter "que nem todos conhecem", por exemplo com o vinho, que em altitude "ganha acidez e álcool". "Cada copo em terra equivale a três no ar."

Rolo de ovos Numa das salas, António Viegas mostra como são os ovos que se comem a bordo. Imagine-se um ovo mas em forma de rolo com 10 centímetros  de diâmetro e 40 de comprimento, com a gema no interior. Viegas explica que "os ovos têm de ser pasteurizados e não frescos", e que aquele formato foi criado por uma empresa holandesa. Depois é só cortá-los em fatias. 

Helena Silva, supervisora de controlo de segurança alimentar, explica que durante o processo há inúmeros testes químicos e de temperatura, não só à comida como a todo o material utilizado. Recentemente, mais uma norma europeia impôs que todos os componentes alérgenos fossem identificados. Mais um controlo a observar. 

Outro cuidado a ter com os alimentos que vão, por exemplo, ensacados: é necessário perceber se quando são abertos reflectem alguma reacção à altitude. Há estudos prévios, mas em alguns casos, quando há alterações nos alimentos ou na forma de os apresentar, fazem experiências durante os voos. 

Uma das principais preocupações com os alimentos servidos, quentes e frios, são as temperaturas. Ou seja, a forma de os conservar, normalmente a frio, antes de seguirem para as aeronaves, e a maneira de os aquecer a bordo. Um processo que pode alterar o sabor dos alimentos. 

Nos diferentes pisos e salas há quem  circule mais ou menos depressa, mas todos parecem saber o que fazer. Em quase todos os locais, os trabalhadores, 850 no total, são obrigados a usar toucas, batas, luvas e calçado descartável. 

Nacional A portuguesa Cateringpor é detida pela TAP(51%) e pela LSJ Sky Chefs (49%), propriedade da Lufthansa. Além da TAP e da SATA, a empresa trabalha para a Lufthansa, a British Airways, a TAAG Linhas Aéreas de Angola, a Air France, Sata, a US Airways e a Emirates, entre outras companhias aéreas.

Dos produtores aos clientes, os padrões de segurança e qualidade ditam uma série infinita de regras, exigências e certificações que não passam pela cabeça de quem espera pelo avião no terminal, nem mesmo se o passageiro em questão trabalhar na restauração. 

Por exemplo, paralelamente ao percurso habitual desde que o produto chega até sair embalado em tabuleiros, há outro trajecto exclusivo para as linhas aéreas dos Emirados Árabes Unidos. Os pratos são decididos pelas companhias e na Emirates a comida é Halal. Os fornecedores são certificados, as linhas de produção não se misturam, nem os instrumentos e materiais envolvidos. Na zona de recepção dos produtos, uma das portas está marcada com um letreiro Halal. O mesmo acontece com os frigoríficos, as salas, os espaços e a saída até aos camiões que transportam a comida para os aviões.

Concorrência Mário Matos, da administração da Cateringpor, explica que nos últimos anos, com o aparecimento das lowcost, "a aposta continua a ser nos voos de longo curso e particularmente na classe executiva". Apesar de tudo, o administrador refere que as refeições continuam a ser diferenciadoras das companhias. Mário Matos explica que entre as muitas regras daqueles contratos está a obrigatoriedade de os clientes "poderem realizar auditorias quando quiserem, assim como a Caterinpor, que também pode fazê-lo junto dos fornecedores". Relativamente à segurança, acrescenta que "há um controlo tão rigoroso que cada lote tem uma referência que identifica quem teve acesso e a quê".

Apesar de todo o processo de controlo, Mário Matos reconhece que de vez em quando há queixas. Refere que em 2014, "para cada 100 mil refeições há uma média de 5,7 queixas". A maior parte diz respeito à rigidez, a demasiado sal, a cheiros, a bolor ou a cabelos. O administrador também refere que o processo de refrigeração e o aquecimento da comida a bordo é uma das principais preocupações, quer dos responsáveis pelo menus, quer das próprias companhias.

TAAG pode lucrar cem milhões de dólares/ano a partir de 2019

Luanda - A companhia aérea angolana (TAAG) poderá ter lucros anuais avaliados em cem milhões de dólares, a partir de 2019, vaticinou hoje, quinta-feira, o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.




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Augusto Tomás - Ministro dos Transportes



O governante falava à imprensa no final de uma sessão conjunta das comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
 
Referiu que no ano passado a companhia teve prejuízos de 99 milhões de dólares, depois de sublinhar que a extensão da frota vai motivar o aumento das receitas e capacidade de transportação.
 
Augusto da Silva Tomás acredita que o plano de desenvolvimento e estratégico da TAAG, em implementação com a Emirates (dos Emirados Árabes Unidos) é bastante ambicioso, que traduz uma nova era para a companhia aérea nacional e também para a aviação civil.
 
Informou que está ainda previsto o reforço da frota e dos destinos a nível de África e intercontinental, melhoria dos serviços a prestar aos passageiros, a formação de técnicos e gestores.
 
O plano prevê para 2019 uma frota de 21 aeronaves e receita que passaria dos actuais 700 milhões para 2.3 mil milhões de dólares por ano.
 
Espera-se que em 2019, em resultado da parceria, a companhia tenha uma capacidade de transporte de 3.3 milhões de passageiros por ano, haja uma considerável redução do custos operacionais, e abertura de novos destinos em África e no mundo, tais como os voos para Houston (EUA), Paris (França) e Londres (Inglaterra).
 
O ministro dos Transportes adiantou que se pretende também potencializar a companhia, mediante a formação de gestores e técnicos angolanos, entre os quais 207 pilotos, utilizando a academia da Emirates, no Dubai.
 
Deverá haver um aumento de 10 aeronaves, sendo oito boeings 777-300 e duas 737-700.
 
Segundo Augusto Tomás, o objectivo é o de trazer uma gestão de nível internacional, alinhada ao melhor que existe a nível de aviação, considerando o ano de 2019 como o da viragem no domínio da aviação angolana.
 
"Pretende-se que a companhia seja saneada do ponto de vista económico e financeiro, através da optimização dos seus custos e da economia de escala", declarou
 
Informou que está igualmente em curso o programa de gestão e controlo aéreo que visa a maximização do controlo da via oceânica e da via Atlântica de modo a garantir o pleno controlo das vias aéreas e marítimas.
 
O ministro informou que no quadro da refundação da TAAG e da parceria com a Emirates, o seu Conselho de Administração vai ser constituído por 9 administradores, sendo cinco executivos e 4 não executivos.