O CEO da Ryanair, Michael O'leary, citado no comunicado em que a companhia anuncia a encomenda, caracteriza o B737 MAX 200 como uma aparelho revolucionário, um "gamechanger", com o qual a sua frota se expandirá para 520 aviões em 2024, ano para o qual anuncia a meta de 150 milhões de passageiros.
O B737 MAX 200, diz O'Leary, vai permitir à Ryanair baixar custos e preços, simultaneamente com uma "melhoria da experiência" de voos dos clientes, que terão mais espaço para as pernas e viajarão numa cabina com o sistema Boeing Sky Interior.
O comunicado refere que a encomenda a preços de catálogo ascende a 22 mil milhões de dólares, considerando os 100 aviões firmes e os 100 em opção, e indica que cada um dele poderá transportar 197 passageiros. Os motores dos novos aviões, CFM LEAP-1B, poderão ainda reduzir o consumo de combustível até 18% relativamente aos actuais B737-800 que a companhia utiliza actualmente nos seus voos.
A Ryanair, que também refere que será a companhia a ter os primeiros aviões do novo modelo do 737, salienta que assinou esta encomenda com a Boeing na véspera de receber o primeiro dos 180 novos 737-800 que encomendou ao fabricante norte-americano, com a qual aumentará a sua frota de 304 para 420 aviões e espera chegar a 112 milhões de passageiros em 2019.
Os B737 MAX 200, por sua vez, começarão a chegar à Ryanair em 2019 e segundo a companhia vão levá-la a contratar três mil pilotos, tripulantes de cabina e técnicos de manutenção.
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