sábado, 24 de junho de 2017

Boeing Já Não Acredita Em Mais Vendas Da ‘Rainha Dos Céus’


Foi em 1968 que saiu da fábrica da Boeing, em Seattle, no Estado de Washington, no noroeste dos Estados Unidos da América, o avião que mudou para sempre a forma como viajamos. O Boeing 747-121 foi desenhado por Joe Sutter e pensado para revolucionar o transporte aéreo em massa.

O seu primeiro voo foi a 9 de Fevereiro, quando muitos pensavam que não conseguiria sequer voar.
Fez mais que isso: voou elegantemente apesar do seu tamanho – duas vezes maior que o do competidor mais próximo – e foi devido à sua dimensão e graciosidade que ganhou a alcunha de 'Rainha dos Céus'.

O Boeing 747, iniciou uma nova era na aviação comercial. Abriu o mundo aos viajantes em massa, permitindo uma economia de escala para as companhias, que prometia revolucionar a mobilidade humana, embora o programa inicialmente registasse vendas aquém do esperado, o que poderia ter determinado a sua falência.
Recuperada do percalço inicial, o reinado do B747 foi longo. Contudo, nos últimos anos, foi vendo o seu espaço reduzido em todas as operadoras mundiais, sendo substituído por bi-motores mais eficientes em custos de operação e de manutenção.

Não foi com surpresa quando no segundo dia do 'Paris Air Show' deste ano, na apresentação do estudo da Boeing de previsão mercado até 2036 aos jornalistas, verificámos que a categoria reservada às vendas do 747-8, versão passageiros e carga, simplesmente desapareceu.

A Boeing prevê o crescimento da operação do 787, do 777x ou do novo 797 (opção para o mercado médio de corredor duplo) que está a desenhar.

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