sexta-feira, 25 de março de 2011

Rede de estações cobre todo o país

Responsáveis do INAMET ao lado do ministro das Telecomunicações (ao centro)

Fotografia: Domingos Cadência

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica  (INAMET) prevê instalar, em dois anos, 240 novas estações meteorológicas automáticas em várias regiões do país.
A instalação vai ser feita, entre 2013 e 2014, no quadro do plano estratégico de modernização do INAMET, que prevê ampliar a rede mínima de observações hidrometeorológicas de modo a adequá-la à dimensão do país.
Segundo o plano estratégico de desenvolvimento e modernização do instituto, vai ser feita uma configuração standard, correspondendo a uma unidade de aquisição de dados (datalogger), software de gestão, sensores para temperatura, humidade, vento, precipitação, pressão e radiação, além de soluções de comunicações, infra-estruturas de fixação e acessórios.
Nos locais de interesse para a agricultura, à configuração standard vão ser adicionados sensores para  agrometeorologia. O mesmo procedimento vai ser seguido para as estações meteorológicas para aplicações hidrometeorológicas, em que à configuração standard é adicionado um sensor de nível do caudal.
O projecto deverá ter uma terceira fase, que vai de 2014 a 2017, durante a qual se prevê a instalação de novas estações meteorológicas automáticas, para que se tenha em todo o país 600 estações.
Estas vão ser instaladas em rede, através da qual a informação é enviada directamente para um concentrador nacional em Luanda, que vai reenviar automaticamente para a base de dados principal e para o servidor dos modelos regionais.

Protocolo de cooperação

O INAMET vai estabelecer, nos próximos dias, um protocolo de cooperação com a Força Aérea Nacional (FANA).
Por força do acordo, vão ser estabelecidos terminais remotos de visualização de informação meteorológica nos locais a indicar pela FANA, que vai ainda disponibilizar pessoal técnico qualificado para os locais em que o INAMET tenha necessidade de recursos humanos qualificados.
De acordo com a estratégia de desenvolvimento e modernização, até Agosto vai ser constituída a rede meteorológica aeronáutica nas províncias de Luanda, Lubango,  Huambo, Cabinda,  Cunene, Benguela e no município da Catumbela e a rede Mundial do Clima no Namibe, Dundo (Lunda-Norte), Waku-Kungo (Kwanza-Sul),  Mavinga e Menongue (Kuando-Kubango).



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