domingo, 20 de março de 2011

Operação aérea no Japão pode abrandar

A IATA fez uma primeira leitura do impacto que os recentes acontecimentos no Japão poderão ter na indústria aérea, e refere que "apesar de ainda ser muito cedo para medir o impacto a longo termo" que se poderá sentir um "enorme abrandamento" nas viagens aéreas no País.
"O Japão é uma importante ligação no transporte aéreo global. O mercado japonês de 62,5 mil milhões de dólares representa 6,5% do tráfego regular no Mundo e 10% das receitas da indústria. Um enorme abrandamento é esperado no Japão no curto termo. E o destino da indústria não deverá melhorar até que o efeito de uma retoma na recuperação seja sentido na segunda metade do ano", afirmou o director-geral e CEO da IATA, Giovanni Bisignani.
Os 83 milhões de passageiros anuais do Mercado interno japonês, que representam receitas de 19 mil milhões de dólares vão ser os mais afectados, mas a operação para mercados a nível internacional vai também ser afectada, diz a IATA em comunicado.
O "mercado mais exposto" paras operações japonesas é a China, que representa 23% das suas receitas internacionais, enquanto na Europa o mercado mais exposto é França (7%), Alemanha (6%) e Reino Unido (3%).
"O Japão produz entre 3 a 4% do fornecimento global de jet fuel, algum do qual é exportado para a Ásia. Alguma desta capacidade de refinaria foi perdida devido a danos causados pelo sismo. Esta restrição de fornecimento poderá levar a um aumento dos preços do fuel", diz ainda a IATA.

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